Teatro

PEÇAS

1 – FORÇAS OCULTAS

2 – AUXÍLIO À CRIAÇÃO DE UM  PARTIDO POLÍTICO

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PEÇA “FORÇAS OCULTAS”

VOZ POR TRÁS DAS CORTINAS

A peça de teatro desta noite, denominada Forças Ocultas, revela uma intenção que determinado grupo poderia ter realizado para promover um grande drama com objetivos escusos, por exemplo, para vender armas. E este tipo de prática é muito utilizada no mundo inteiro pelos eventuais interessados para variados propósitos. Ninguém poderá dizer que tais fatos vistosos ocorreram como teria efetivamente sido relatado, pois a versão pública ingressará na história e terá a aprovação da população como, por exemplo, o caso dos ataques à cidade de Nova Iorque. Porém, como dito acima, a verdadeira história foi confidencial. Uma das razões deste sistema foi devido à versão real ser algo ilegal ou imoral. No entanto, se perguntarmos se isto poderia ter ocorrido, a resposta é positiva. Entretanto,  nunca saberemos a respeito…

PERSONAGENS

HC – homem por trás das cortinas

J – JOHN ( personagem principal )

M – uma mulher jovem

DEM – diretor da empresa de metralhadora

E –  estrategista-chefe

1º  ATO

M – Lendo este jornal, estou vendo quantas complicações estão aparecendo. Isso significa que há muitos seres ruins no mundo de hoje. O que você acha a respeito?

J – Acho que devemos considerar que nem sempre são os homens maus que provocam os males existentes na humanidade.

M – Como assim? Não consigo entender.

J – Veja, por exemplo, o meu caso. Eu  sou um rapaz de boa família, e queria fazer tudo acertado no mundo atual. Ferir alguém? Matar alguém? Essas coisas nem passavam pela minha mente e nem pelo meu sentimento. Eu era o que chamamos hoje de um bom rapaz, de boa família, que atendendo as minhas aspirações concluí um curso de Engenharia.

M – Mas o que isso tem a ver com o que estamos falando?

J – Naquela época em que me formei, consegui ingressar em uma fábrica de tubos especiais “Trowncenter Engineering Corporation”, que possuía cerca de quinhentos funcionários.

M – Ótimo! Quer dizer que você fez um curso de Engenharia e começou a trabalhar em uma empresa na carreira que exerceria?

J – Sim, mas por outro lado, como me consideravam um rapaz altamente competente, fui encarregado de atuar oferecendo assistência à área de Engenharia para as vendas que se faziam às empresas interessadas em possuir aqueles tubos especiais de alta qualidade.

M – Evidentemente você sabia como utilizar aqueles tubos especiais, sem dúvida. Um fato muito  bom.

J – E, como consequência disso, depois de algum tempo, fui levado à chefia da seção que produzia tais tubos nessa corporação. Pois, além de manter bom relacionamento com os representantes das empresas adquirentes, eu fazia também amizade com todo o pessoal da nossa organização, tornando-me um homem querido naquele ambiente. Recebia sempre os maiores elogios dos diretores ligados  à empresa.

M – Bom, devemos parabenizá-lo por isso!

J – Todos me chamam de John. Apanhando as grandes lições dos mestres da Administração, analisei a curva dos índices de vendas da empresa e constatei que a curva de crescimento estava algo lenta. Resolvi trabalhar para aumentá-la na medida do possível, atendendo melhor aos nossos clientes. Para isso, tivemos que realizar várias alterações na fabricação de diversos tubos de diferentes dimensões para atender a muitos novos clientes, em trabalho realizado internamente. E gradativamente, venho conseguindo elevá-la substancialmente, como resultado do trabalho em equipe.

M – John, eu gostaria de saber se você se casou. E se a resposta for positiva, que relatasse algo sobre seus eventuais filhos.

J – Eu estou com cerca de 30 anos de idade, ganhando um bom salário, casei-me com Margareth e estou comprando minha casa. Quanto aos filhos, o primeiro deles já nasceu. É um menino muito esperto que está nos encantando.

M – Que ótimo!

J – Pois bem, depois que passou algum tempo, o presidente da empresa me informou que o Chefe de Departamento da área de fabricação de tubos iria se aposentar e gostaria de me convidar a ocupar aquele cargo com o apoio do restante da Diretoria, conforme aprovação prévia.

HC – Começou então aquele Chefe de Departamento a reorganizar toda aquela área para que os trabalhos ocorressem mais rapidamente conforme as lições que havia adquirido. Significa que ele havia se tornado um homem importante dentro daquela organização. Porém, nessa época, a empresa já possuía cerca de dois mil funcionários e o engenheiro estava com seus 33 anos de idade. Tempos depois, os donos de uma indústria que fabricavam metralhadoras de alta qualidade e compravam os tubos fabricados pela sua empresa, procuraram seus diretores, dizendo, em poucas palavras:

DEM – Nós fabricamos estas metralhadoras para uso individual dos soldados, marinheiros, e membros da Aeronáutica, mas queremos também fabricar novos equipamentos de maior proporção. Nossa empresa possui cerca de dois mil funcionários.

M – Houve, realmente, a junção dessas duas empresas ou não?
J – Na verdade, isso foi um produto de várias negociações. Mas ambos chegaram à conclusão de que, para aperfeiçoar a qualidade dos produtos que eram vendidos, o ideal seria aproveitar a tecnologia das duas empresas.

M – É muito interessante tudo isso que está relatando.

J – Como resultado dessas negociações, o Presidente da empresa de fabricação de metralhadoras passou a exercer tal função na “Trowncenter Engineering Corporation”, passando o atual Presidente para a chefia do Conselho de Administração.

M – Houve muitas demissões? Pois, sempre que há junção de empresas, verifica-se a existência de trabalhos semelhantes, de forma que tais departamentos são reforçados, mas demitem muitos funcionários.

J – Não, pois, após a junção das duas empresas, a nova organização passou a ter cerca de quatro mil funcionários e pretendia-se então aumentar esse número para cerca de seis mil funcionários. De forma que os empregados que faziam trabalhos de repetição foram aproveitados em outras funções. Quer dizer, não houve necessidade de demitir ninguém. Entretanto, a nova organização passou a fabricar novos produtos de alta tecnologia.

M – E como ficou a sua posição dentro da nova empresa?

J – De alguma forma, conforme foi meu sonho, tornei-me o Diretor Comercial. É claro que senti toda a responsabilidade ao assumir esse cargo naquela grande organização. Eu estava com meus 35 anos de idade.

M – E como foi seu desempenho na nova empresa?

J – Durante algum tempo, consegui manter o nível de venda dos nossos equipamentos sempre em linha ascendente, realizando múltiplas reuniões com muitos técnicos e diretores. Nesse período, após o falecimento do presidente, resolveram que eu deveria ser o novo presidente da empresa que, agora, fabricava armas de guerra. Eu estava com meus 38 anos de idade.

M – Interessante, você, que era aquele rapaz bom e não queria ferir nem matar ninguém, se tornou presidente de uma organização que está desenvolvendo maneiras mais fáceis de matar gente. Agora entendo por que você disse que muitos seres bons acabam se tornando os autores de crimes, não por vontade própria, mas pressionados pela nova situação que se foi formando.

J – No entanto, estranhamente, começaram a surgir vários problemas, pois após a eleição do novo Presidente da República, o Governo começou a entender que as guerras são desnecessárias, e vem fazendo vários estudos a respeito. Entretanto, existe efetivamente uma forte estrutura de guerra montada no país, milhões de soldados das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, e toda a organização do West Point, do Pentágono, e também os sistemas de espionagem espalhados pelo mundo inteiro. Isso sem contar os equipamentos de alta tecnologia relativamente a supercomputadores e milhares de outros aparelhos sofisticados. Há também grandes estaleiros navais para a construção de navios de guerra de todos os tipos, submarinos nucleares, porta-aviões,  fábricas de aviões de guerra de alta potência, de armamentos de todos os tipos, principalmente atômicos, e os que atingem alvos móveis na parte noturna, além das armas químicas e biológicas. Atualmente, há mísseis que atingem tanques de guerra, helicópteros e perseguem aviões, não importando onde estejam nem sua velocidade, balas que se dividem em milhares e, ao atingir o corpo humano o deixa altamente doente quando a pessoa sobrevive ao ataque. Quer dizer, tudo indica que a suspensão das guerras deveria ser objeto de ampla negociação. Sobretudo, diga-se que a diplomacia deveria ingressar fortemente. Pois, uma das consequências dessa nova política seria a diminuição da compra de materiais de guerra e da procura de novas tecnologias para a área.

M – Mas em que problema você havia se metido! Isso foi algo de interessante, – disse sorrindo – mas temos que convir que se envolveu em um grave problema.

J – Em outras palavras, eu sentia que aquela curva de venda, que sempre foi o ponto máximo de todo o meu estilo de trabalho, ao invés de subir, começava a declinar lentamente.

M – E você conseguiu sair dessas dificuldades?

J – Tentei fabricar outros equipamentos que não fossem  armas de fogo, mas em um ou dois anos não consegui elevar para 15% as vendas em geral, as margens de lucro estavam caindo bastante. Conversei, inicialmente, com os diversos representantes das outras empresas que fabricavam armas de guerra tentando buscar alguma saída para resolver aquele grave problema.

M – Quer dizer que nenhum resultado positivo foi encontrado…

J – Porém, conversei com o Presidente da República, mas este se mostrou convicto de que as guerras são desnecessárias, pois eles mandam jovens inocentes, que nem foram preparados para a vida ao encontro teórico com a morte, além disso, matarão outros jovens igualmente inocentes. Como o caso do filme “O Resgate do Soldado Ryan” relatado pelo presidente para demonstrar a inutilidade das guerras. Conversei, igualmente, com diversos membros do Ministério da Defesa e de outros órgãos, inclusive com os membros do Congresso Nacional e do Pentágono, também me reuni com os  especialistas da área militar.

M – Dessa forma, tudo indicava que aquela curva iria entrar em declínio.

J – E isso era algo inconcebível. Em todas as indústrias,  principalmente na empresa na qual trabalhava, era preciso haver lucro, pois se não houvesse, o Presidente seria substituído. Não só eu, mas também outros diretores e milhares de funcionários que trabalhavam naquelas indústrias poderiam perder seus cargos. Quer dizer, tudo indicava que as vendas de armas para a armada daquele país iriam cair de maneira drástica dentre alguns anos. Nesse meio tempo, todos os presidentes das organizações que fabricavam produtos semelhantes se reuniram, e um deles sugeriu que contratássemos estrategistas para estudarem o assunto. Posteriormente, os denominados estrategistas ouviram todos os homens diretamente vinculados àquela operação.

M – Eles chegaram a alguma conclusão a respeito?

J – Depois de um período, os estrategistas reuniram muitos dos principais representantes das empresas para falar sobre as conclusões as quais haviam chegado.

E – Segundo nosso ponto de vista, a criação de outros equipamentos novos, que não fossem armas de guerra, a essa altura era totalmente inadequada, pois as empresas fabricavam tais armamentos há mais de um século, possuindo longa experiência e tecnologia de ponta, perto da qual ninguém conseguiria chegar.

J – Efetivamente, fabricar outros equipamentos nos ajudaria, mas nunca substituiria o lucro da venda de armas.

E – Por isso concluímos que devem continuar a fabricar seus produtos de guerra.

J – Mas como se o Governo quer limitar as compras de armamentos para a guerra?

E – Promovendo revoluções, ou melhor, guerras.

J – Uma revolução ou uma guerra?! Que coisa estranha, não é? Entretanto, querer acabar com as guerras é algo bastante dramático, pois isso atingiria toda a indústria de equipamentos militares e todo o sistema militar existente no país. Abrangeria milhões de soldados e todo o oficialato existente, atingindo ainda as áreas de fabricação de navios, aviões, foguetes, bombas atômicas, todo o sistema de espionagem e de fabricação de potentes computadores.

E – E veja só – disse, mostrando-lhes o mapa do mundo-: talvez uma revolução aqui no EUA fosse algo difícil de acontecer, mas analisando esse mapa do mundo, assinalamos em vermelho os países dominados pelas grandes crenças. Nesses países entende-se que suas ideologias são corretas, e nós, americanos, ou melhor, os interessados, estamos redondamente equivocados. Em primeiro lugar, segundo a visão deles, acham que respeitam, por exemplo, as moças. E nos países interessados elas são exploradas, tiram as roupas, fazem-nas dançar. Praticam todos os tipos de barbaridades. De outro lado, naqueles países, onde as crenças são fortes, acreditam que todos procuram agir dentro das linhas de boa fé, cada um tentando trabalhar da melhor maneira possível, ganhando pouco, mas dentro das linhas que Deus sempre quis. Enquanto nos demais países há uma competição bárbara, todos querem destruir um aos outros, cada qual querendo ser o campeão. Entretanto, aquelas pessoas que moram naqueles países dominados pelas crenças acreditam que são seres honestos, puros, bons, porém, lamentavelmente, são pobres. Porém, os interessados, como resultado da ganância incontestável, ganham dinheiro demais. Em outras palavras, aqueles seres dominados pelas crenças entendem que os países interessados devem ser destruídos para que uma nova sociedade pura surja no futuro.

J – Isso que vocês, estrategistas, estão dizendo parece-nos bastante lógico. Mas nós não temos condições de promover uma guerra entre outros países.

E – Mas quanto às guerras, caberiam a nós promoverem-nas.

M – E vocês aceitaram tal proposição?

J – Não. Mas os estrategistas perceberam que, evidentemente, eu e os demais diretores não sabíamos se iríamos concordar com aquela proposição. Pois, eles precisavam da aprovação prévia nas assembleias gerais das empresas. Isso seria realizar algo de negativo, porque essas guerras iriam matar muitos seres humanos. E esse não é o objetivo de ninguém.

E – Bem, vocês têm a necessidade de pensar com a devida calma. Dessa forma gostaríamos de realizar outra proposição. Se em determinado tempo, vamos estipular 60 dias, não houver uma demonstração por escrito de não concordância à nossa proposta, iremos considerar como uma aprovação oficial.

M – E o que foi que vocês decidiram?

J – Pedimos para que esperassem para decidirmos a questão. Iríamos pensar seriamente a respeito.

M – Interessante tudo isso.

J – Bem, cada um de nós estava pensando no caso. Mas o lado interessante é que, por natureza, todos aqueles presidentes de empresas, inclusive eu, éramos teoricamente pessoas que queriam o bem. Nunca quisemos ferir ninguém, nem matar qualquer pessoa. No entanto, sabíamos também que aquela situação não poderia continuar.

M – O que decidiram a respeito?

J – Sabíamos que precisaríamos demitir muita gente e posteriormente nós perderíamos o emprego. Criaríamos uma situação insustentável. De forma que, os dias foram passando e sentimos que se aproximava a data limite.

M – E tudo indica que vocês não manifestaram qualquer posição contrária sobre a questão. Quer dizer que os estrategistas realmente entenderam que a fabricação de uma guerra havia sido aprovada.

J – Não porque quiséssemos, mas fomos obrigados por força do nosso instinto de conservação. Como você sabe, o nosso instinto foi tomando conta de todos nós de forma impostergável. Estávamos numa situação de extrema pressão, pois se não concordássemos com os estrategistas precisaríamos deixar nosso cargo, entretanto antes disso seríamos obrigados a demitir grande parte dos funcionários. Falar é fácil, mas fazer tudo isso é algo altamente complexo. Em outras palavras, fomos obrigados a aceitar aquela proposta dos estrategistas e, assim, eles começaram a atuar naquelas terras que escolheram previamente.

M – Então vocês deixaram aquele prazo vencer…

J – Infelizmente.

M – De qualquer forma, vê-se que vocês, que são seres humanos bons, e não queriam causar mal a ninguém, estão agora patrocinando o início de uma guerra terrível e, como consequência, as vendas daquelas armas passariam a ocorrer de forma violenta. Quer dizer, tudo estava dando certo, embora não fosse o esperado.

J – Como soubemos depois, tais estrategistas contrataram muitos membros diretamente com pessoal da própria terra dos homens de muita crença para participarem de seu projeto. Pois, aqueles contratados fizeram o estribilho daquelas ideias e criaram ódios que antes não existiam. E, além disso, criaram grupos dos que endossam tais ideologias, pois têm dinheiro para se organizarem, inclusive para divulgá-las. Possuem armas de todos os tipos, que se tornaram indispensáveis, e toda a estrutura que se necessita para guerrear com os demais países.

M – Muito elaborado o plano que eles colocarão em prática. É por isso que a ONU informa em seus painéis eletrônicos expostos para o público que hoje vendem mais de um trilhão de dólares norte-americanos por ano em armas de guerra.

J – Como se vê, do lado de cá, os homens bons de antigamente, hoje movidos pelo instinto negativo, tornam-se bárbaros, muitas vezes, sem o quererem, pois pressentem que o caminho da desesperança se aproxima rapidamente. De alguma forma, ele perde o controle da situação, ou seja, perde o verdadeiro sentido de colocação. De um ser sensato, se torna um insensato, a lógica que deveria reger seus atos desaparece. Aquele ser humano, que sempre foi razoável, perde seu controle. Na verdade, se tornou um ser altamente perigoso. Outrossim, como se trata de assunto altamente confidencial, ninguém poderá saber nada a respeito. Ou melhor, tudo isso é produto daquilo que chamamos de “forças ocultas”.

2º ATO

(Passar filme por cerca de dez minutos mostrando o drama que ocorreu em 11 de setembro de 2001, fechando com a imagem da capa do livro Os Grandes Problemas da Humanidade Atual).

(Entram os atores e começa um diálogo entre eles).

P-1 – Vocês viram o que aconteceu?! (espantado)

P-2 – Fiquei impressionado com tudo aquilo que ocorreu!

P-3 – Os americanos, e os povos do mundo inteiro, nunca imaginariam que um drama desta natureza poderia acontecer aqui na cidade de Nova Iorque…

P-4 – Pois bem, eles ficaram altamente impressionados porque os inimigos vieram para dentro dos EUA nos dias próximos a 11 de setembro de 2001, depois sequestraram quatro aviões cheios de passageiros e jogaram dois deles nos maiores prédios que os americanos haviam construído com tanto orgulho, denominados The World Trade Center,  derrubando-os. Além disso, o terceiro avião foi jogado no Pentágono, órgão máximo onde planejam e acompanham as guerras.

P-1 – E, segundo ouvi, o quarto avião se destinaria a atingir o Capitólio, embora, por alguma razão, tivesse caído, ou sido derrubado, antes de tal tragédia ocorrer.

P-2 – Nem sabemos, ainda, quantos seres humanos teriam sido assim sacrificados, de forma tão violenta. Talvez milhares de pessoas…

P-3 – Eu soube que teriam sido cerca de 3.000 pessoas do mais alto nível profissional…

P-4 – Agora nenhum  americano sabe o que poderá acontecer…

P-3 – Eles supõem que os inimigos poderão até envenenar a água de nossas residências sem percebermos, pois bastará jogar uma substância contendo micróbios fortíssimos nos reservatórios. E, assim, toda a população da cidade de Nova Iorque morreria em poucas horas…

P-1 – Agora paralisaram todos os aviões aqui nos Estados Unidos. Ninguém consegue mais viajar. Conseguiram amedrontar toda a nação! Qualquer lugar dos EUA poderia ser atingido.

P-2  Os americanos, e os povos do mundo inteiro, precisaram rever todas as garantias individuais existentes. Falavam-se de tantos e diversos tipos de defesa organizados nos EUA, no entanto, quando os inimigos vêm contra nós, comprovamos que não temos qualquer tipo de segurança. De repente, pudemos ter consciência de que não há qualquer defesa prontamente acessível.

P-1 – No futuro, quem quisesse viajar, deveria fazer um exame completo, pois, não somente seu corpo, mas também as suas bagagens seriam totalmente checados. Pois, apenas um simples vidro de perfume poderia conter algum líquido que seria capaz de explodir a aeronave.

P-4 – Estranhamente, os EUA, o país considerado centro das chamadas “grandes liberdades”, por causa desse evento dramático, está perdendo tal título de forma terminante.

P-3 – Toda a correspondência que chegava ou qualquer embrulho deveriam ser cuidadosamente examinados, pois poderia conter algum tipo de veneno. Assim, ao abri-los, o efeito do seu conteúdo poderia se propagar pelo ar matando a todos.

P-2 – Uma mulher no Brasil viu bem cedo, pela televisão, o que estava acontecendo em Nova Iorque e, como sua filha morava naquela cidade, telefonou para ela e perguntou se estava a par da tragédia ocorrida. Entretanto, surpreendentemente, sua filha ainda não havia tomado conhecimento da ocorrência daquele enorme drama, mas após receber a ligação ficou apavorada com tudo o que aconteceu. Informou, posteriormente, que aquela catástrofe parecia um filme de terror…

P-2 – Os americanos reviram todos os conceitos que haviam formado até então, pois foi algo inédito tudo o que aconteceu. Como se diria, onde estaria aquele famoso e tão espalhafatoso orgulho dos capitalistas americanos?

P-4 – Com a queda das torres gêmeas acreditamos que milhares de pessoas teriam morrido. Pessoas de alto nível profissional, pois aqueles prédios eram constituídos por salas de grandes empresas do mundo inteiro.

Voz por trás das cortinas

Enfim, como especificamos acima, toda essa grande tragédia que ocorreu na cidade de Nova Iorque em 11 de setembro de 2001, destruindo os símbolos do capitalismo existente, foi causada por aquilo que poderíamos chamar de forças ocultas. Tudo indicava que foram organizadas por sequestradores de determinados países, que teriam uma raiva enorme dos Estados Unidos da América, provocada artificialmente. Essa é a tese que ingressará na história. E os povos do mundo inteiro aceitam esta tese. No entanto, nós sabemos que aquele atentado pode ter sido planejado e organizado pelos estrategistas contratados pelas indústrias de armas dos Estados Unidos da América, ou por outros interessados, pois de acordo com os objetivos do Governo Federal as guerras deveriam acabar.

Entretanto, todas as atividades que envolvem a área militar, toda a sua grande estrutura e logística, também seriam encerradas, podendo levar as empresas à falência. Isso resultaria em dificuldades sérias para as indústrias de armas, atingindo gravemente as pessoas que trabalham nas fabricações de aviões e navios de guerras, foguetes, sistemas de espionagem, todo o oficialato existente, o pessoal da área militar, todos os tipos de armas químicas e biológicas, inclusive bombas atômicas. Isso transformaria as pessoas envolvidas nesse sistema em seres desempregados, levando-os ao desespero. Essa situação deveria ser evitada, por isso utilizaram as forças ocultas. Ou seja, provocam uma situação que terá o apoio do povo, porém os objetivos reais estão ocultos e nunca chegarão ao conhecimento da população. Com isso, geraria o advento do instinto humano, que luta para nos proteger dos perigos, e este instinto não deixa o ser humano pensar nem usar a razão. Os seres utilizam de recursos ilícitos ou imorais para sobreviverem.

No entanto, como todos viram, este drama terrível foi provocado pelos estrategistas contratados pelas empresas de armas, pois provocando uma guerra, poderiam vender todo o armamento existente e os que seriam produzidos no futuro. De acordo com informações da ONU os EUA vendem um trilhão de dólares em armas a cada ano. Explicando melhor, os estrategistas entenderam que provocando guerras venderiam tais armas de forma insuperável.

Porém, essa estratégia é altamente confidencial. Ninguém deve saber nada a respeito. Pela versão oficial, a tragédia ocorrida em 11 de setembro de 2001 foi executada por sequestradores fanáticos religiosos de determinados países, que teriam raiva indescritível dos Estados Unidos da América. Esta é a versão aprovada pelos povos do mundo inteiro, embora aparentemente seja falsa. Pela versão efetiva, o drama foi provocado pelos fabricantes de armas e por outros interessados dos Estados Unidos, ou de outros países, que precisam vender todas as armas produzidas. São estes os que estão utilizando as chamadas “forças ocultas”.

Esta é uma tese que ninguém confirmará. Mas este é o sistema utilizado em mil situações por diversos interessados, no mundo inteiro, para múltiplos fins. É verdade? Sim, é verdade. Ou será uma mentira? É, sem dúvida, pode ser uma mentira…

Como dizia Gonzalez Pecotche:

“Deus fez o ser humano para que este o encontre através de uma verdadeira evolução consciente. E encontrar a Deus é compreender sua Criação; compreendê-la por intermédio de todas as coisas que tomam contato com a consciência. É, também, colaborar na grande tarefa de ajuda mútua, a fim de que cada um ache  aqueles que faltam à figura humana para chegar a ser completa, ou seja, semelhante à imagem do Criador.” ICL-193/4

FIM

(Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com algum fato real será mera coincidência.)

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PEÇA 2

“AUXÍLIO À CRIAÇÃO DE UM PARTIDO POLÍTICO”

PERSONAGENS:

E= Eduardo

C= Carolina

E – Carolina, não entendo por que acha que colaborar para a criação de um partido político vá representar um benefício para o Brasil. Não obstante, sei que você tem muita experiência nessa questão toda.

C – Esse partido político, como você deve saber, é totalmente diferente daqueles que já existem. E eu, no início, não estava querendo entrar, no entanto, na medida em que os integrantes demonstraram os ideais que o partido possui, comecei a mudar minha visão a respeito.

E – Quer dizer que você resolveu participar dele? Eu tenho muitas dúvidas a respeito.

C – Eu também tenho. Contudo, sinto que precisamos colaborar para o país de alguma forma. Assim, me ocorreu a ideia de que poderia contribuir para a criação e funcionamento desse partido político.

E – Como eu lhe dizia, tenho várias dúvidas a respeito. Ou melhor, acho que esse partido não vai ajudar muito o país.

C – É interessante ouvir o que pensa sobre isso.

E – Carolina, como você sabe um partido político deverá interessar-se em representar toda uma sociedade. Não é verdade? Segundo meu ponto de vista isso não irá ocorrer.

C – Ainda assim, acho que devemos colaborar de alguma forma e esta é a mais viável que se apresenta no momento.

E – Se você apresentar qualquer projeto, qual a percentagem que acha que terá de aprovação dessa sociedade? Eu não sei, mas acho que se tiver 60% será muito, além disso, você sabe que entre 20 a 30% da parte restante não aprovará o projeto, mas vai aceitá-lo por não ter alternativa. O pior é que entre 5 a 10% da parte restante não irá querer aceitar de forma nenhuma, e ainda vai querer brigar com o governo.

C – É claro que você tem razão, mas não havia pensado a respeito. Quer dizer que segundo seu ponto de vista, um partido está representando apenas 60% da sociedade?

E – Evidentemente que não, mas esses números mostram a tendência da situação. Os percentuais mudarão de caso a caso. Não como objetivo dos partidos, que será representar totalmente uma sociedade. Além disso, você também sabe que nos reinados antigos, desses 5 a 10% que não aprovavam os projetos, surgiam os radicais e terroristas que queriam matar os reis.

C – Isso que você está dizendo é a mais pura verdade, nunca se consegue total aprovação da população.

E – Apesar de os reis se esforçarem para realizar o melhor governo,  grande parte do povo não entendia isso. Talvez porque, conforme diziam, os reis não estavam a par de tantos problemas que ocorriam com a população, principalmente com os pobres.

C – Na realidade, todos sabiam que havia muitos inimigos dentro do país e isso tinha se tornado um grande problema, pois apesar de terem criado tantos meios de vigilância não sabiam quem eram os inimigos. Desse modo, os referidos reis morriam precocemente. Veja o caso, por exemplo, da Maria Antonieta, e do próprio rei, que morreram. Assim, a grande questão era como resolver aquele grave problema.

E – Os reis resolveram pedir que os seus melhores cientistas estudassem uma fórmula para que pudessem viver tranquilamente por mais tempo, pois tudo indicava que deveria existir algum meio para resolver a questão.

C – E eles encontraram alguma fórmula  para salvar a vida dos reis?

E – Os cientistas se reuniram e estudaram longamente a questão. Chegaram a uma conclusão, embora não tivesse certeza de que os reis iriam aceitá-la.

C – A conclusão era que os reis não poderiam mais governar, mas sim reinar, como elementos de grande valor e de hierarquia dentro do país. Naquela época isso se justificava, porque julgavam que os reis tinham sangue azul, etc, etc.

E – O congresso escolheria um Primeiro-Ministro que governaria o país, geralmente um líder de um importante partido. Contudo, se não governasse de acordo com a vontade da maioria da população, conforme entendimento de seus representantes no congresso, o mesmo poderia tirá-lo do cargo no mesmo dia, nomeando outro Primeiro-Ministro.

C – Eu não havia pensado nisso, mas sem dúvida é uma fórmula ideal para dirigir um país, porque isso permitiria que o mesmo se desenvolvesse de forma harmônica, sem interrupções. Quer dizer, foi uma fórmula acertada para dirigir os países, pois sabemos que quando um dirigente não deixa o país evoluir, todo ele se atrasa, muitas vezes, de forma terrível.

E – Isso demonstrava, de outro lado, que os reis  erravam com frequência, quando a maioria do povo não aprovava seus projetos. E isso ocorria com alguma constância. Talvez sem culpa, porque eles não sabiam que estavam errando.

C – Não entendi. Como é possível equivocar-se e não saber nada a respeito?

E – Precisamos entender que cada ser humano tem sua forma normal de pensar e sentir. Se determinada pessoa tivesse uma formação cristã, por exemplo, pensaria como todos os cristãos, pois lhe pareceria o mais normal possível. Por exemplo, quando ela tentar negociar com o representante de uma país ditatorial e perguntar como conseguiriam um acordo, as conclusões seriam totalmente distorcidas. Pois, cada um deles irá raciocinar com os pensamentos que atuam em suas mentes: ela pensará como cristão e ele de acordo com os entendimentos ditatoriais. Isso ocorre porque, como todos sabem, cada um atua de acordo com os entendimentos que estão implícitos dentro da sua mente.

C – Isso é uma prova de que não podemos condenar os outros porque pensam de forma diferente da nossa, porque tiveram formação mental completamente diferente. Este é um grande problema de diplomacia mundial.

E – É uma grande verdade. Outrossim, o Primeiro-Ministro não tem prazo para governar; alguns ficam pouco tempo, mas os que realizam bom governo permanecem por bom tempo como, por exemplo, Margaret Thatcher, que governou por mais de 10 anos a Inglaterra.

C – Interessante o que você diz. Quer dizer, em outras palavras, que o mandato do Primeiro-Ministro não deve ter prazo. Enquanto for bom continuará governando, mas quando tiver recusa da população ele deverá deixar o cargo, de forma rápida. Isto é algo positivo.

E – De qualquer forma,  a maioria dos políticos quer permanecer o maior tempo possível no poder, pois constituirão todos os órgãos do governo o que demandará tempo e trabalho para estabelecer o quadro que gostaria. Eu, por exemplo, acho que o mandato normal de um presidente da república talvez seja curto, e precise ser prorrogado. Porém, esse prazo deve mesmo ser limitado.

C – Por que você concorda que o dirigente de um país deve permanecer mais tempo no governo e os demais não?

E – Por uma razão simples: eles sempre acharão que devem ficar mais tempo, pois isso lhes oferece todo o poder que sempre buscaram. No entanto, isso vai criando raízes, muitas vezes semelhantes às que eles encontraram quando chegaram ao governo. Ninguém quer essa situação, entretanto.

C – Realmente de nada adianta ficar mais tempo se acabarão desenvolvendo um governo tão maléfico que teremos que criar outros grupos para destruí-lo. E este pode ser o início de uma nova ditadura. Veja o caso da Rússia, da Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, entre outros.

E – Outra questão importante a salientar é que esse partido, que foi criado com melhores objetivos, ficará sujeito aos acordos que não estavam previstos. Por exemplo, ao concorrer à presidência da república, geralmente partidos menores não conseguem concorrer ao segundo turno. Desse modo, os partidos maiores que passam para esta etapa os procuram para um acordo, pedindo votos. Eles oferecem a Vice-Presidência, o compromisso de acertar os erros do partido, dois ministérios, importantes empresas estatais representando uma grande verba a ser aplicada. Digamos que o Presidente do menor partido seja convidado para ser Vice-Presidente da República. Analise a questão comigo:  se um partido foi formado com boas intenções, mas acaba sendo levado pelas circunstâncias e aceita um acordo que não era o pleiteado, por oferecer grandes vantagens, inclusive com verbas para aplicar, e ainda terá que aceitar outras regras que não possuem a mesma ideologia, isso não representaria algo absurdo? Se aceitasse atuar de acordo com as ideias e princípios do outro partido, significaria que a maioria dos belíssimos conceitos do partido menor caiu por terra.

Ela ficou pensando a respeito e nada respondeu. E depois disse:

C – No entanto,  o partido em formação, nesse caso, também teria uma grande chance de se sobressair e expor suas ideias. E mais ainda, o Vice-Presidente poderá vir a ser o novo Presidente da República nas próximas eleições, se for o caso. Além disso, terão ministérios e as empresas estatais para dirigir e poderão implementar muitos dos ideais. Se essa hipótese que você levantou aparecer no futuro eu conversarei com o presidente do partido para que o candidato à Presidente da República respeite nossos pontos de vista, preservando os objetivos básicos. Gostaria de ouvir de você o que acha fundamental para mudarmos toda a situação do Brasil, porque estou a par de muitas dessas questões.

E – A questão que acho fundamental é que precisamos realizar uma reforma de base para melhorar a situação do Brasil de maneira geral.

C – Sim, concordo que devemos mudar a situação de base, mas quero saber de você quais seriam elas?

E – A principal é diminuirmos drasticamente as despesas que o governo está tendo. Você sabe que o Brasil está gastando dinheiro demais com coisas que não têm valor como, por exemplo, em trabalhos estacionários quando deveríamos aplicar todo esse valor em trabalhos multiplicativos. Como na área de educação, pois hoje temos cerca de 20 milhões de pessoas que não são educadas convenientemente. Para superar isso precisamos realizar duas coisas fundamentais: valorizar muito o trabalho de professor para que os melhores profissionais se dediquem a essa profissão, recebendo, portanto, um dos melhores salários do Brasil; em segundo lugar, criar escolas completas em todo o país, além disso, o governo deve fazer ampla divulgação sobre a importância da educação para a vida de hoje.

C – Mas Eduardo, será que há dinheiro suficiente para essa reforma?

E – Claro que temos. A educação deve ser colocada em primeiro lugar e para isso, em todas as escolas deve se dedicar um tempo para as aulas teóricas e igual período para aulas experimentais, pois enquanto não realizarmos essas mudanças os ensinamentos não se transformarão em conhecimentos. Somente com o conhecimento o mundo mudará radicalmente. Inclusive, quanto à verba, supõe-se que temos todo o dinheiro necessário, pois na Copa do Mundo gastaram uma fortuna para construírem estádios. Ou seja, quando querem, a verba aparece.

C – E o que mais você faria? Pergunto, pois posso levar suas sugestões ao partido.

E – Como você sabe muitas ideias novas eu tenho no momento. Não sei como poderia utilizá-las, mas sinto que se eu fosse o Presidente da República faria tudo para concretizá-las. Por exemplo, penso que quanto às crenças, devem ser livres, todos podem ter seu direito de optar, porém que nenhuma delas interfira na política, direta ou indiretamente, pois isso não deixa o país se desenvolver. É preciso um plano que acabe com todas as favelas, estas foram geradas pelas grandes crenças, as pessoas que moram lá precisam ter condições de vida melhor, pois no passado a igreja queria que as famílias fossem grandes, mas isso não deve ocorrer nos dias atuais, porque não há dinheiro para educar as crianças. A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais foram provocadas pela fome, desemprego, pela falta de melhores condições de trabalho. Somente no século passado mataram mais de cem milhões de pessoas inocentes, treinaram jovens para matar outros jovens inocentes como eles, sem nenhum motivo. O maior absurdo de tudo isso é que o soldado que mais matar pessoas receberá medalhas, ou melhor, um pedaço de lata que não tem nenhum valor. De igual modo, entendo que a realização dos serviços públicos que hoje existem deverá ser feita pelos serviços privados em 90% dos casos. Na área da educação acho que o aluno não deve esperar virar o ano para passar para a série superior, podendo requerer seu exame quando achar conveniente. Além disso, todo o currículo de cada matéria deverá ser revisto, em cada ano, para retirar aquilo que não tem utilidade em curto prazo. O sistema prisional do Brasil é um dos piores do mundo, deve ser totalmente reformulado, pois os presos devem trabalhar e estudar.  Vendo este caso da Operação Lava-Jato percebo que as leis devem ser revistas, pois uma pessoa que comete vários crimes recebe o benefício da delação premiada e pode sair livre, o que é estranho, embora conveniente. Inclusive, criaria um sistema onde circularia uma moeda social para ser utilizada no país inteiro, pois ajudaria a tirar milhões de pessoas da pobreza, permitindo que comprem casas em locais seguros. E assim, tantas outras questões poderão ser resolvidas de forma satisfatória.

C – Bem, como você disse muitos são os problemas que existem. De qualquer forma, não quer dizer que o partido que pretendo auxiliar aceitará acordos, talvez seus membros sejam firmes em seus objetivos. Continuo achando que precisamos urgentemente mudar a situação do país, que está caótica.

                                                                                       FIM